Dentro de uma semana Portugal pode ver-se livre do pior Governo e do pior Primeiro-Ministro de que há memória.
Só os fanáticos e os militantes (cegos e obedientes ao "Querido Lider") do PS não reconhecem isto.
Há, porém, muitos portugueses que sabem que isto é verdade, mas que temem deixar de "comer à mesa do orçamento" se o PS deixar o poder. Estes, graças aos seus interesses particulares, e insustentáveis, são o obstáculo à mudança.
Será que vão perceber o mal que estão a fazer a Portugal?
Os que pensam votar em Sousa y sus muchachos sabem que ele trouxe Portugal à bancarrota. É fácil perceberem que quem leva um país à bancarrota se continuar a governar não o vai tirar de lá - porque senão também não o teria levado lá. Mas saberão que a única coisa que os move é garantirem imunidade ou uma base para bons cargos internacionais, uma vez que sabem não conseguir resolver os problemas do país, nem saberem como governar com o FMI? Então para quê votar em Sousa, se ele vai (este, sim!) fugir na primeira oportunidade?
Que tem para oferecer a um país em bancarrota, aquele que dirigiu o país até se atingir o abismo (como disse Luís Amado)?
Que terá recebido António José Seguro em troca por não dizer nada contra o "grande líder"?
Valerá a pena?
Agora que toda a incompetência governativa está à vista, que nunca se lhe ouve reconhecer um único erro, e que os media já não ocultam as expressões ordinárias de José de Sousa, e que desmontam aquela imagem de boa educação e bem-falante que ele criou, quem mais, além dos fanáticos, ainda acredita em Sousa?
Aliás, com tanta irritação e gritaria, que mais visa Sousa senão salvar a pele, tentando garantir que os simpatizantes socialistas não abandonam o PS em massa?
Há uma luz ao fundo do túnel, mas não duvido que o sujeito inventará estratagemas e mentiras para se manter agarrado ao poder, porque é um "sem-vergonha". Não vai sair facilmente. E há-de lutar para salvar a pele.
Mas será que vai ser nesta semana o início do fim de A NÁUSEA?
Por quanto tempo vai Portugal ter de aguentar A NÁUSEA a chefiar o Governo?
É impressão minha ou teve que ser a subida acentuada dos preços dos combustíveis a "convencer" um muito maior número de portugueses que Portugal está a atravessar uma grave crise e que se impõe poupar?
O Primeiro-Ministro, José Pinto de Sousa, disse hoje que o Governo não achava que fossem necessárias mais medidas de austeridade. Mas admitiu que pudessem vir a ser adoptadas mais, se a execução orçamental se desviasse do previsto, já que haveria que manter um défice de 4,6% do PIB em 2011.
Aquando da aprovação do OE-2011, este senhor garantiu que aquelas medidas eram suficientes, como reconheceu hoje. Também é certo que, para este senhor, "o mundo muda" sempre que isso serve para justificar as suas más notícias: não foram as suas políticas que falharam, nem foi a sua execução que falhou - foi sempre algo exógeno.
O Primeiro-Ministro poderia estar a falar para as Agências de Rating e para a Chanceler alemã - apesar de estar a falar em português.
E não estaria, de caminho, a "lançar um balão", a banalizar a ideia de "mais medidas de austeridade", para nos irmos preparando e quando elas vierem já nem reagirmos?
E nós portugueses não reagimos?
Há poucas semanas, soube-se que o presidente do FMI, o socialista francês Strauss-Kahn, terá dito que "Sócrates não faz nada do que se lhe diz".
Hoje soube-se que o presidente do BCE, Trichet, disse que "Portugal tem de convencer os mercados". Obviamente, não o fez ainda, e deverá fazê-lo sozinho.
Como é possível que o povo aceite naturalmente que um primeiro-ministro não dê a cara perante más notícias (mandando subordinados seus dar a cara por elas) e só apareça para reclamar mérito por boas notícias (raramente devidas a ele), e ainda por cima manipule informação para parecer que ele é que é a causa do que acontece de bom?
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